“Portanto, meus amados irmãos, todo o homem
seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do
homem não opera a justiça de Deus”. (Tiago 1:19,20)
A
paciência é uma virtude que deve fazer parte do cotidiano da vida a dois. Muitos casais cristãos
deixam seu relacionamento se desgastar, até mesmo chegar ao fim. A paciência é
uma virtude que pode ajudar muito quando alguma situação não vai bem.
A Escritura Sagrada mostra, no livro de Tiago, um bom conselho: “Portanto,
meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.” (Tiago
1:19-20)
Paciência é uma qualidade, que permite que uma pessoa suporte com calma
e serenidade toda uma situação que não é desejável, lembrando que Deus nos
orienta que sejamos longânimos, ou seja, pacientes. “Mas o fruto do
Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança.” (Gálatas 5:22) “Com toda a humildade e mansidão, com
longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” (Efésios 4:2) “Revesti-vos,
pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de
benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.” (Colossenses 3:12) “O
longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a
sua loucura.” (Provérbios 14:29)
A pessoa que se mantém calma é sábia, mas a que facilmente a perde não
tem juízo. O que tem ocorrido com essas pessoas é a falta deste juízo, elas
acabam deixando que a paciência vá embora, dando lugar à ira. É preciso que
dentro do ambiente familiar, o casal tenha o hábito de exercitá-la, pois não
existe um casamento sem problemas, dificuldades ou dissabores.
Dois passos muito importantes. Devemos saber controlar nossa ira.
Primeiramente, será necessário reconhecer o problema e decidir dominar o
sentimento. “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que
controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” (Provérbios
16:32) A Bíblia Sagrada nos mostra que mais vale ter paciência do que ser
valente. Devemos também reconhecer as conseqüências de não se prevenir a ira.
Muitas vezes, um cônjuge impaciente gera uma discussão e faz com que o outro
fale coisas que ele mesmo não precisava ouvir. Um marido ou esposa irada, por
exemplo, pode dizer coisas das quais vão se arrepender mais tarde.
Controlar a ira é
decidir antes de reagir. “O tolo mostra toda a sua raiva, mas quem é
sensato se cala e a domina” (Provérbios 29:11) A pessoa deve ser
sensata e se perguntar por que está com raiva, o que ela quer ter de verdade
nesse relacionamento, se vale a pena mostrar esta raiva e se, gritando, ela vai
conseguir o que quer.
A temperança no
casamento é fundamental, o nome já diz, “temperança”, moderação, distância de
qualquer excesso, comedido. O bom tempero revela delicadeza, condimento, aquele
que guarda sobriedade. O relacionamento dentro de um casamento precisa ser
adubado com bom tempero, porque se trata de dois mundos diferentes em sua
fisiologia, sentimentos, emoções, histórico familiar, raça, cultura entre
outros.
Nas situações de
conflito, é necessário calar-se, afinal, este será o melhor momento para
refletir no que se pode dizer um ao outro, sem que a palavra seja dura e
machuque seriamente o cônjuge. Pois muito do que se diz na hora da raiva não é
verdade, e faz vir à tona sentimentos camuflados de mágoa, até mesmo de
situações mal resolvidas no passado familiar, infância e adolescência, que não
condizem com a realidade do casal.
É bom trazer de volta à
memória o lado positivo do relacionamento, lembrar do momento em que se sentiu
atraído um pelo o outro. É necessário muito mais que paciência para enfrentar
as diferenças, encorajar um ao outro é fazer um esforço consciente para
assegurar que o parceiro se sinta valorizado. Amem.
Em CRISTO com amor.
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